sexta-feira, 30 de maio de 2025

A vida é como flor que nasce na fresta do concreto.

Existem belezas que não nascem no jardim.

Nascem nas rachaduras das calçadas, no concreto quente, duro, indiferente.

São flores que ninguém plantou, que ninguém regou — mas que, mesmo assim, escolheram existir.

Assim sou eu.

Não tive o terreno ideal, nem sempre os cuidados certos.

Mas algo em mim… resistiu.

Algo em mim quis viver, quis florescer.

E aqui estou.

Um pouco quebrada, talvez.

Mas viva.

Feita de força, feita de luz.

Florindo onde ninguém esperava.

E por isso, me chamo, Bárbara.


*Presente da minha amiga, Luma 🌝*

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