domingo, 21 de novembro de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Janelas Abertas
Eram 2:00h da madrugada
Dormi com as janelas abertas.
Quem sabe a umidade da chuva
também não me traria a umidade de seus lábios?
Pedi ao vento para que me trouxesse
suas vírgulas, e toda sua pontuação.
A claridade dos raios trouxe seu vulto,
Minha caixa mágica não resistiu ao toque do vento
Adormeci com minha vontade.
BR: 19.10.07
No fim do dia
Até que o dia se finde, eu vou correr pra você
Ruminar o que tenho que fazer pra te envolver
Até que o dia se finde, eu vou construir
com pedras de saudade,
um Império no terreno da Insanidade.
Até que o dia se finde, eu não vou fugir
E sozinha, vou morrer de rir.
Até que o dia se finde, eu vou me esquecer...
Que me me lembrei de você.
BR: 2006
O amor despertou
E o amor foi descoberto...
... da coberta da saudade.
O amor se espreguiçou...
feito bicho felino.
Elegantemente
caminhando na relva
feito bicho no cio...
O Amor despertou.
BR: 2006
domingo, 21 de março de 2010
Aos porcos
Paz entre os porcos
e em teus solos lamacentos
flores ameacem
Entre gorfos e ruminos
pelas horas passam a se sujarem
Entre gorfos e ruminos
ronquifuçam o tempo
se sujando em lamentos
Paz ao perdão da vil engorda
ou perdão a paz dos desnutridos
de pouca carne, de banha pouca,
aos desmedidos de olhos fundos
e peito arfante.
Enquanto os porcos comem as flores,
os desnutridos, desvalidos
engordam os porcos com as flores,
que lhes foram.
Tão presos como os semelhantes
cercados pela própria miopia
tão porcos como porcos todos
na mesma dor, da mesma cina
e nasce um dia e tantos outros
e sempre a mesma porcaria.
Porcos de humanas avarias!
Ricardo Aquino e Bárbara Ramos
21.03.10
e em teus solos lamacentos
flores ameacem
Entre gorfos e ruminos
pelas horas passam a se sujarem
Entre gorfos e ruminos
ronquifuçam o tempo
se sujando em lamentos
Paz ao perdão da vil engorda
ou perdão a paz dos desnutridos
de pouca carne, de banha pouca,
aos desmedidos de olhos fundos
e peito arfante.
Enquanto os porcos comem as flores,
os desnutridos, desvalidos
engordam os porcos com as flores,
que lhes foram.
Tão presos como os semelhantes
cercados pela própria miopia
tão porcos como porcos todos
na mesma dor, da mesma cina
e nasce um dia e tantos outros
e sempre a mesma porcaria.
Porcos de humanas avarias!
Ricardo Aquino e Bárbara Ramos
21.03.10
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